Novo episódio com Lizá Défossez Ramalho

Manifesto

Onde estão as mulheres na história do design? Porque foram esquecidas as mulheres que se notabilizaram durante a sua carreira? Que mecanismos permitiram estas lacunas? Estas foram algumas das questões que a historiadora britânica Cheryl Buckley1 lançou em 1986 e, ainda que pareça que caminhamos rumo à igualdade — que estes problemas historiográficos já não existem — passados trinta e cinco anos, o que mudou? 

Embora metade dos profissionais de design sejam mulheres, apenas um terço das posições de direção são ocupadas por elas. As mulheres são consistentemente sub-representadas nos eventos de design e, quando existem oradoras, é-lhes dado menos tempo de palco que aos seus colegas homens2. Numa indústria que se orgulha da sua criatividade e inovação, estas estatísticas são contundentes. Os números estão a melhorar, no entanto será que podemos considerar o aumento de mulheres em posições de "sucesso" uma vitória pela igualdade? E é considerado sucesso se alcançado numa estrutura em conformidade com um sistema que propaga a desigualdade?

Embora seja necessário corrigir o equilíbrio do cânone através da identificação e do estudo do trabalho de mulheres designers, esse exercício, por si só, não é suficiente. É essencial perceber como, e por quem, é feita a história, para que a possamos interromper3, e começar o processo de desaprender e reaprender. O cânone não é só excessivamente composto por homens, como é também propagado por homens. Eles são os educadores, os patrões, os clientes. Eles são os editores, os curadores e os oradores. Chegou a altura de dar espaço às mulheres e propor uma Errata à história do design gráfico. Como afirmou bell hooks as “tentativas em melhorar a representação das mulheres não pode apenas adicionar mulheres às histórias existentes — os métodos historiográficos devem ser transformados”4

Para verdadeiramente reconhecer as mulheres no design, temos de perceber que o design não é uma prática solitária, mas um processo coletivo, que não é linear como a história do design — focada na narrativa simples protagonizada pelos corpos normativos, brancos, ocidentais, cisgénero das estrelas masculinas do design — nos ensina. É o trabalho de muitas mentes, muitas mãos, muitas disciplinas. A dificuldade em documentar a pluralidade desta messy history5 proporciona um sistema que seleciona as histórias mais claras, desvalorizando outras, ignorando nesse processo as contribuições de mulheres designers.

É possível que a visibilidade das mulheres no design gráfico seja hoje maior do que alguma vez foi, mas, na verdade, desde que há design que há mulheres designers. A sua ausência da história do design é tanto uma falha da memória, como uma falha da disciplina. Os métodos historiográficos que escolhemos usar, que decidem o que merece ser contado e o que pode ser esquecido, precisam de ser desconstruídos.

A Errata pretende apresentar contribuições de mulheres que foram subvalorizadas, ignoradas ou esquecidas pela história do design português e, ao fazê-lo, revelar os mecanismos ainda presentes que perpetuam estas omissões. A paisagem e a história sócio-política de Portugal são particulares, mas os sistemas que desvalorizam, omitem e ignoram o trabalho das mulheres são universais, e ao partilharmos esta investigação o mais amplamente possível esperamos contribuir para este debate necessário.

A história é uma meada: ao puxar um fio, como o fazemos aqui com as mulheres, outros fios igualmente entrelaçados se tornam visíveis, e outras histórias escondidas se dão a conhecer. Então, onde estão as mulheres no design? Onde estão es designers racializades; es queer; es colectives; es recolhides; es autodidatas e es anónimes? Esperamos que, num esforço empenhado em reescrever, reaprender e recuperar essas várias histórias de forma crítica, consigamos, em breve, que as páginas da errata ultrapassem as páginas da História.

*este artigo usa linguagem inclusiva

1 Cheryl Buckley, Made in Patriarchy: Towards a Feminist Analysis of Women and Design
2 Design Census
3 Ece Canlı, Design History Interrupted: A Queer-Feminist Perspective
4 bell hooks, Feminist Theory: from margin to center
5 Martha Scotford, Messy History vs. Neat History: Towards an Expanded View of Women in Graphic Design


 

Exposição

PORTO, 27.08–24.10.2021

GABINETE GRÁFICO, MUSEU DA CIDADE

A primeira apresentação pública do projeto de investigação Errata aconteceu no Gabinete Gráfico do Museu da Cidade, de 27 de agosto a 24 de outubro de 2021.

Através da recolha, documentação e exibição de trabalhos de designers gráficas portugueses de todo o século XX, a exposição trouxe a público profissionais que foram esquecidas pela história canónica do design.

Através do relacionamento entre os objectos e as histórias e os contextos em que foram produzidos, a exposição lançou uma luz sobre esta seção desvalorizada da história do design e também sobre os mecanismos presentes na indústria, na sociedade e na historiografia que permitiram que as mulheres fossem esquecidas.
 

Conversas

Conversas, aulas e workshops

O projecto Errata relaciona-se com a educação e o público em geral através de palestras, conferências, aulas e workshops

Enciclopédia de Mulheres — Percursos FBAUL, Lisbon PT

Conversa, 05 Maio 2021 Apresentação da investigação em curso sobre o projecto Errata no evento Enciclopédia de mulheres — Percursos organizado pelos professores da unidade curricular de Design de Comunicação II da Faculdade de Belas Artes de Lisboa

Disponível no YouTube

Expanding Graphic Design Histories, University of Brighton, UK

Conversa, 25 Novembro 2021 Conversa de apresentação do processo de investigação e a estratégia curatorial que suportaram a exposição Errata no ciclo de conversas Expanding Graphic Design Histories organizado pela historiadora de design e docente Dora Souza Dias através do Centre for Design History da Universidade de Brighton no Reino Unido

Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, Évora, PT

Conversa, 18 Setembro 2021 Apresentação da exposição Errata, processo investigação, recolha de objectos, montagem da exposição, selecção de artifactos e critérios curatoriais ao público do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo em Évora a convite da historiadora e investigadora Sandra Leandro

Erratas Workshop na CalArts, California, USA

Workshop, 26-29 Outubro 2021Workshop com os alunos do Graphic Design MFA da CalArts School of Art focado em 'Missing Histories' em Design. Desenvolvido em colaboração com Nina Paim, designer e activista e co-directora da plataforma Futuress 

FBAUL, Lisboa, PT

Conversa, 03 Novembro 2021 Conversa de apresentação do processo de investigação e a estratégia curatorial que suportaram a exposição Errata aos alunos da licenciatura de Design de Comunicação da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa a convite de Frederico Duarte 

 

ETIC, Lisboa, PT

Conversa, 26 Janeiro 2022 Apresentação do processo de investigação e a estratégia curatorial que suportaram a exposição Errata aos alunos da licenciatura em Design de Comunicação e Multimédia da Escola ETIC em Lisboa acompanhada pela designer, directora de arte e investigadora Eva Gonçalves

Central Saint Martins, London, UK

Conversa, 2 Março 2022 Apresentação do processo de investigação e a estratégia curatorial que suportaram a exposição Errata aos alunos da licenciatura em Design de Comunicação da Central Saint Martins organizada por Catherine Dixon e Anoushka Khandwala

Podcast

O podcast da Errata é um arquivo áudio e uma ferramenta de investigação que reflecte sobre as mulheres designers em Portugal a partir de conversas com pensadores, curadores, historiadores e designers sobre as suas experiências e os seus trabalhos

E0: Intro

Uma introdução ao podcast e projecto de investigação Errata - uma revisão feminista à história do design gráfico português 


 

E1: Vera Sacchetti

Com a curadora e crítica de design Vera Sacchetti conversámos sobre a trajetória que a levou do curso de design de comunicação nas Belas Artes do Porto ao D-Crit em Nova Iorque e também sobre o que a motivou mais recentemente a desenvolver projectos curatoriais que se debruçam sobre o papel das mulheres no design, nomeadamente A Woman's Work e Add to the Cake. Com a Vera falei sobre como se adicionam mulheres à história do design e como se questiona o passado histórico no presente com um olho no futuro.

 

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E2: Susana Carvalho

Neste segundo episódio, a designer de comunicação, Susana Carvalho, contou-nos um pouco sobre o seu percurso profissional e o papel que os movimentos punk e hardcore tiveram na sua emancipação feminista. A Susana mostrou-nos como o mundo do design de tipos é apenas aparentemente dominado por homens e a relação que essa percepção tem com a falta de reconhecimento da natureza colaborativa do design. Também conversámos sobre a responsabilidade dos professores de design e as razões porque traz referências femininas para as suas aulas. 

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E3: Maria Helena Souto P1

Como parte do processo de investigação e preparação da exposição Errata, temos interesse em conhecer não só designers, mas também pessoas que estudaram a história do design a fundo. Neste episódio fomos conhecer e aprender com a historiadora Maria Helena Souto, professora associada no IADE, sobre o Instituto Nacional de Investigação Industrial e a sua importante contribuição no processo de afirmação, consolidação e divulgação do design em Portugal. Ficámos também a conhecer o papel importante da Maria Helena Matos e das designers Alda Rosa e Cristina Reis no INII e nas exposições de design português de 1971 e 1973. 

[Queremos alertar para o facto de que esta conversa sofreu alguns problemas técnicos no momento da gravação e por isso a qualidade do som está comprometida. Apesar dos nossos esforços para corrigir o áudio, há cortes bruscos em vários momentos.]
 

Maria Helena Souto é Professora associada do IADE, é a representante portuguesa no MoMoWo, um projecto europeu incontornável que pretende dar visibilidade às mulheres no design. Foi investigadora responsável pelo projecto Design em Portugal 1960-1974 que entre outras coisas despoletou a exposição Ensaio para um arquivo: o tempo e a palavra. Design em Portugal (1960-1974) que esteve patente no MUDE em 2016. O contributo que a Helena tem dado à história do design português é muito significativo, mas ainda mais importante é o trabalho que tem feito na luta contra a invisibilidade das mulheres.

 

Ver também:
MoMoWo
Design em Portugal 1960-1974
Ensaio para um arquivo: o tempo e a palavra. Design em Portugal entre 1960 e 1974

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E4: Maria Helena Souto P2

O quarto episódio do Errata é a continuação da conversa que tivemos com a historiadora Maria Helena Souto. Neste episódio falamos sobre a Maria Keil, sobre a forma mutidisciplinar como encarava o seu trabalho, e sobre o seu contributo para o design gráfico português.

[Queremos alertar para o facto de que esta conversa sofreu alguns problemas técnicos no momento da gravação e por isso a qualidade do som está comprometida. Apesar dos nossos esforços para corrigir o áudio, há cortes bruscos em vários momentos.]
 

Maria Helena Souto é Professora associada do IADE, é a representante portuguesa no MoMoWo, um projecto europeu incontornável que pretende dar visibilidade às mulheres no design. Foi investigadora responsável pelo projecto Design em Portugal 1960-1974 que entre outras coisas despoletou a exposição Ensaio para um arquivo: o tempo e a palavra. Design em Portugal (1960-1974) que esteve patente no MUDE em 2016. O contributo que a Helena tem dado à história do design português é muito significativo, mas ainda mais importante é o trabalho que tem feito na luta contra a invisibilidade das mulheres.

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E5: Né Santelmo

No quinto episódio embarcamos numa viagem com a Né Santelmo pelos interesses multidisciplinares que moldaram a sua carreira desde o início dos anos 80. Falámos sobre colaboração e processo no projecto de design, e como a experimentação define a sua prática. Também discutimos o estúdio Pã Design, que fundou com a designer Ana Menezes, e se o facto de serem um duo no feminino teve um papel significativo na forma como trabalhavam e no modo como o trabalho era recebido.

Capa do álbum Surrealizar da banda Ban de 1988 com fotografia de João Nunes e arranjo gráfico de Né Santelmo
Né Santelmo, Retrato, 1986, original em papel fotográfico com marcadores mecanorma, fotografia por João Nunes
Capa do álbum Requiem pelos Vivos da banda com o mesmo nome de 1988. Design de João Nunes e Né Santelmo. Fotografia de João Nunes

Ver também:

Aurora envolta em Nevoeiro, artigo sobre Né Santelmo na Fonoteca do Porto por Isabel Duarte

Vai de Roda

Surrealizar, Ban

 

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E6: Emília Ferreira

No sexto episódio, fomos conversar com Emília Ferreira sobre a invisibilidade das mulheres na história e como se pode corrigir o equilíbrio do cânone através da identificação e do estudo do trabalho de mulheres. Conversámos em mais detalhe sobre as artistas Sarah Affonso e a Mily Possoz, sobre o contexto em que viviam e sobre o trabalho que fizeram em artes gráficas.

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E7: Joana & Mariana

No episódio 7 fui conversar com as designers Joana & Mariana sobre como se documenta design e como o feminismo pode ser uma ferramenta para interromper a história de design corrente. Falamos sobre como uma prática de atelier pode fazer um cruzamento com a pesquisa e a teoria do design e como o design não é uma prática neutra e nem sempre resolve problemas. 

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E8: Assunção Cordovil

No episódio 8 trazemos a público a conversa que tivemos em Junho de 2021 com Assunção Cordovil, uma das 17 designers apresentadas na exposição Errata. Falamos sobre a sua formação em design, a aprendizagem na cooperativa Práxis e discutimos como a gestão e administração de um projecto são importantes no desenvolvimento do design, mas cujo valor não é sempre reconhecido pela história do design.

Objectos desenhados por Assunção Cordovil presentes na exposição Errata: uma revisão feminista à história do design gráfico português, Gabinete Gráfico – Museu da Cidade, 2021. Fotografia: Alexandre Delmar
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E9: Eva Gonçalves

No episódio 9 do Errata fui conversar com a designer, directora de arte e investigadora Eva Gonçalves sobre como se pode tentar construir uma prática mais colaborativa em design, sobre a falta de representatividade das mulheres nos lugares de pódio, como os modelos de trabalho existentes podem ser opressivos e sobre a importância da consciência política sobre o trabalho que executamos.


 

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E10: Tereza Bettinardi

No episódio 10 conversei com a designer, editora e educadora Tereza Bettinardi. Com uma carreira muito associada ao design editorial, Tereza tem hoje o seu estúdio próprio em São Paulo no Brasil. Recentemente montou o Clube do Livro de Design, uma aventura que começou como um grupo de leitura e é hoje uma editora. Nesta conversa falamos sobre como relaciona o feminismo e o design, sobre discriminação de género e de classe, sobre a importância de literatura em português e sobre muitas outras coisas que a inquietam e como esse desconforto a motiva a agir.

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E11: Gabriela do Amaral

No episódio 11 conversei com a designer, poeta e escritora Gabriela do Amaral. Com três livros publicados, Gabriela acredita que foi o seu caminho no design que a levou a escrever e que as duas práticas andam de mãos dadas. Gabriela escreve sobre língua, exílio e maternidade, sempre com uma lente feminista. Neste episódio discutimos como o ciclo de produção silencia a experiência da maternidade, como sentimos que incomodamos quando falamos sobre sermos mães e o contraste entre a expectativa e a realidade no design e na maternidade.

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E12: Carolina Valente Pinto

No episódio 12 fui conversar com a Carolina Valente Pinto. A Carolina é designer e investigadora e trabalha actualmente no Institute of Network Cultures, em Amesterdão. A sua investigação está frequentemente ligado a temas como o feminismo, práticas descoloniais, arquivos, acesso, História, e culturas autonómas e DIY. Neste episódio falamos sobre como se perpetuam invisibilidades, especificamente a das mulheres, na construção, gestão e manutenção de arquivos, questionamos a neutralidade dos espaços de memória e documentação e discutimos o papel do feminismo nestes lugares.

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E13: Ece Canlı

O episódio 13 com a artista e investigadora Ece Canlı apresenta uma conversa sobre queer design, trabalho coletivo, sobre a importância das interrupções à história, mas sobretudo sobre feminismo. A perspectiva da Ece sobre como o feminismo afeta a forma como trabalhamos, interagimos com os nossos entes queridos, na forma como nos cuidamos e na forma como nos manifestamos politicamente é inspiradora. A palavra justiça foi repetida algumas vezes durante o episódio: discutimos sobre como a podemos alcançar, como podemos lutar por ela, e as diferentes formas como a justiça se manifesta. 

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E14: Denise Santos

A Denise Santos é uma mulher negra e designer, e é também a convidada do episódio 14 onde falamos sobre a falta de representatividade de corpos negros no mundo do design, da importância de uma leitura interseccional na história, de micro e macro agressões, e de como a Denise navega este mundo, através de uma reflexão sobre o seu percurso académico.  Com o projecto “Bisnetos de Cabral, a viagem de uma designer” Denise investiga questões identitárias através de artefactos de arquivo no contexto cabo-verdiano e reflecte sobre a sua identidade como mulher negra. Atualmente é designer de comunicação e criadora de conteúdos para as redes sociais do espaço Hangar em Lisboa.

Ver também:

Instagram

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E15: Lizá Défossez Ramalho

A Lizá Défossez Ramalho é designer, portuense, co-fundadora do atelier R2 com Artur Rebelo. Os R2 especializaram-se em identidade gráfica, design editorial e design ambiental para instituições culturais, museus e outros clientes, nacionais e internacionais. São membros da AGI (Alliance Graphique Internationale), e organizaram o AGI Open no Porto em 2010. Em 2019 o Centro de Arte Oliva, em São João da Madeira, dedicou-lhes uma exposição intitulada 'Fabrico Suspenso: Itinerários de Trabalho' onde se podiam ver processos de construção e de experimentação gráfica e artística.

Nesta conversa a Lizá partilhou como foi identificando algumas disparidades de género de forma cumulativa ao longo da sua carreira, formas como age sob desigualdades que observa e como a experiência lhe trouxe maturidade e confiança para poder combater as micro, mas muitas agressões sexistas nesta área de trabalho. 

Publicações

Catálogo exposição Errata, 2021

Publicado para acompanhar a exposição no Gabinete Gráfico, o catálogo da Errata já esgotou a sua tiragem original. Para manter o catálogo acessível ao maior número de pessoas possível, uma versão digital está disponível aqui, para download na íntegra.

 

Errata
Publicado em 2021
ISBN 978-989-33-2227-7
 

Download the catalogue here

 

SOBRE ERRATA

Errata é um projecto de investigação doutoral que se debruça sobre a invisibilidade das mulheres na história do design gráfico português. 

Disseminado através de exposições e eventos, uma série de podcasts e publicações, o projecto Errata alia-se à crítica, educação e investigação para localizar as histórias omitidas das mulheres designers em Portugal e contribuir para melhorar a representação de género na história do design gráfico.

Colophon

Projecto e investigação
Isabel Duarte 

 

Email errata.design@gmail.com
Instagram @Errata.Design
Facebook Errata.Design

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Agradecimentos gerais
O projecto Errata não seria possível sem o apoio e a generosidade de Alexander Ecob, Cristiana Serejo, Ece Canlı, Elvia Vasconcelos, Fiona Churchman, Futuress, Igor Ramos, José Bártolo, Jorge Silva, Louise Darblay, Luiza Prado, Maria David, Maria Helena Souto, Maria João Macedo, Mariana Pestana, Museu da Cidade, Nina Paim, Nuno Coelho, Rafael Ferreira, Susana Carvalho, Vera Sacchetti, Zeina El Maasri, e muites outres.

 

WEBSITE

Design Gráfico
ID-AE Studio


Fontes
Atlas Grotesk foi gentilmente cedida por Susana Carvalho Carvalho Bernau
Errata por Irregular Type
 

Programação Web
Queo

 

PODCAST
 

Pós-produção sonora
Pedro Augusto


Com participação de

Assunção Cordovil, Emília Ferreira, Joana Batista Costa & Mariana Leão, Maria Helena Souto, Né Santelmo, Vera Sacchetti, Susana Carvalho

 

EXPOSIÇÃO PORTO

 

Curadoria
Isabel Duarte e Olinda Martins

 

Com as coleções de
Alda Rosa, Ana Filipa Tainha, Arquivo do Teatro da Cornucópia, Assunção Cordovil, Atelier Nunes e Pã, Biblioteca da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Norte, Biblioteca Silva, Col. Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, Coleção da Biblioteca Pública Municipal do Porto, Fátima Rolo Duarte, Cristiana Serejo, Fonoteca Municipal do Porto, Igor Ramos, Joana Batista Costa & Mariana Leão, José Bártolo, Macedo Cannatà, Mário Moura, Né Santelmo, Francisco Keil Amaral

 

A exposição no Porto e os primeiros 10 episódios do Podcast from apoiados pelo programa Criatório